O sonho da internet banda larga, com altas velocidades, preço acessível e de fácil disponibilidade, está cada vez mais próximo. Em abril a Anatel regulamentalizou a internet via rede elétrica e desde então um número cada vez maior de empresas tem mostrado interesse em investir na nova tecnologia. As empresas de telefonia não estão nada satisfeitas com a novidade, afinal de contas seus ganhos são exorbitantes e os serviços prestados geralmente são de péssima qualidade.
Essa nova tecnologia está sendo testada em diversas regiões do país por empresas diferentes. Hoje no Brasil, por incrível que pareça, a maioria dos usuários ainda utilizam a internet discada, que tem uma velocidade de 56 mil bites por segundo (56 Kb/s), normalmente. Utilizando a rede de cabos, chega a 2 milhões de bites por segundo (2 Mb/s). A Internet pela rede elétrica testada em Porto Alegre funciona a 45 milhões de bites por segundo, e será trocada, em breve, por um acesso de 200 milhões de bites por segundo.
A implantação de um sistema como esse é muito vantajoso, uma vez que 98% da população brasileira tem acesso à rede helétrica, isso ajudaria na inclusão digital, também não geraria gastos com infraestrutura, gerando economia para as empresas que investirem na idéia e uma consequente queda no valor da assinatura para os internautas. Sem falar no principal, que é a melhora significativa na velocidade da conexão. A internet banda larga do Brasil é uma das piores e mais caras do mundo. Só pra ter uma idéia, no Afeganistão o valor da internet de 20Mb é mais baixo que a nossa incrível conexão de 1Mb (sem falar que nos horários de pico, a velocidade real da conexão cai significativamente).
O funcionamento dessa nova tecnologia é relativamente simples. A frequência dos sinais de conexão é na casa dos MHz 91,7 a 30), e a energia elétrica é da ordem dos Hz (50 a 60 Hz), os dois sinais podem conviver harmoniosamente, no mesmo meio. Com isso, mesmo se a energia elétrica não estiver passando no fio naquele momento, o sinal da Internet não será interrompido. A tecnologia, também possibilita a conexão de aparelhos de som e vários outros eletroeletrônicos em rede. A Internet sob rede elétrica ou PLC (como também é chamda) possui velocidade não assíncrona: ou seja, você tem o mesmo desempenho no recebimento ou envio de dados.
O sinal do BPL sai da central, indo para um injetor, que vai se encarregar de enviá-lo à rede elétrica. No caminho, são instalados repetidores que tem a função de não deixar com que os transformadores filtrem as altas frequências e continuem com a mesma qualidade. Quando o sinal chega próximo ao seu destino final, uma residência por exemplo, existe um extrator, que tem a função de deixar o sinal pronto para o uso residencial. Em seguida chega até o modem BPL, que vai converter o sinal para o computador, através de uma porta Ethernet ou USB. Para que o sinal chegue do poste até a casa, existem três meios possíveis: por cabo de fibra óptica, por wireless ou pela própria fiação elétrica, este último mais provável.
Quando essa tecnologia se tornar realidade, quero rir muito da Brasil Telecom e de outra também.
Conteúdo retirado do blog parceiro: Planeta Virtual
Essa nova tecnologia está sendo testada em diversas regiões do país por empresas diferentes. Hoje no Brasil, por incrível que pareça, a maioria dos usuários ainda utilizam a internet discada, que tem uma velocidade de 56 mil bites por segundo (56 Kb/s), normalmente. Utilizando a rede de cabos, chega a 2 milhões de bites por segundo (2 Mb/s). A Internet pela rede elétrica testada em Porto Alegre funciona a 45 milhões de bites por segundo, e será trocada, em breve, por um acesso de 200 milhões de bites por segundo.
A implantação de um sistema como esse é muito vantajoso, uma vez que 98% da população brasileira tem acesso à rede helétrica, isso ajudaria na inclusão digital, também não geraria gastos com infraestrutura, gerando economia para as empresas que investirem na idéia e uma consequente queda no valor da assinatura para os internautas. Sem falar no principal, que é a melhora significativa na velocidade da conexão. A internet banda larga do Brasil é uma das piores e mais caras do mundo. Só pra ter uma idéia, no Afeganistão o valor da internet de 20Mb é mais baixo que a nossa incrível conexão de 1Mb (sem falar que nos horários de pico, a velocidade real da conexão cai significativamente).
O funcionamento dessa nova tecnologia é relativamente simples. A frequência dos sinais de conexão é na casa dos MHz 91,7 a 30), e a energia elétrica é da ordem dos Hz (50 a 60 Hz), os dois sinais podem conviver harmoniosamente, no mesmo meio. Com isso, mesmo se a energia elétrica não estiver passando no fio naquele momento, o sinal da Internet não será interrompido. A tecnologia, também possibilita a conexão de aparelhos de som e vários outros eletroeletrônicos em rede. A Internet sob rede elétrica ou PLC (como também é chamda) possui velocidade não assíncrona: ou seja, você tem o mesmo desempenho no recebimento ou envio de dados.
O sinal do BPL sai da central, indo para um injetor, que vai se encarregar de enviá-lo à rede elétrica. No caminho, são instalados repetidores que tem a função de não deixar com que os transformadores filtrem as altas frequências e continuem com a mesma qualidade. Quando o sinal chega próximo ao seu destino final, uma residência por exemplo, existe um extrator, que tem a função de deixar o sinal pronto para o uso residencial. Em seguida chega até o modem BPL, que vai converter o sinal para o computador, através de uma porta Ethernet ou USB. Para que o sinal chegue do poste até a casa, existem três meios possíveis: por cabo de fibra óptica, por wireless ou pela própria fiação elétrica, este último mais provável.
Quando essa tecnologia se tornar realidade, quero rir muito da Brasil Telecom e de outra também.
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